MILHO

Milho (Zea mays) é um cereal cultivado em grande parte do mundo e extensivamente utilizado como alimento humano ou para ração animal devido às suas qualidades nutricionais. Todas as evidências científicas levam a crer que seja uma planta de origem mexicana, já que a sua domesticação começou de 7 500 a 12 000 anos atrás na área central do México. Tem um alto potencial produtivo e é bastante responsivo à tecnologia. O seu cultivo geralmente é mecanizado, se beneficiando muito de técnicas modernas de plantio e colheita

 

O milho é um dos alimentos mais nutritivos que existem. Puro ou como ingrediente de outros produtos, é uma importante fonte energética para o homem e para os animais.  Ao contrário do trigo e o arroz, que são refinados durante seus processos de industrialização, o milho conserva sua casca, que é rica em fibras, fundamental para a eliminação das toxinas do organismo humano.

 

Além das fibras, o grão de milho é constituído de calorias, gordura puras, vitaminas (B e complexo A), sais naturais (metal, isuqieo, fóssio, cálcio), óleo e grandes quantidades de açúcares, gorduras e celulose.
Maior que as qualidades nutricionais do milho, só mesmo sua versatilidade para o aproveitamento na alimentação humana. Ele pode ser consumido diretamente ou como componente para a fabricação de balas, biscoitos, pães, chocolates, geléias, sorvetes, maionese e até cerveja.

 

No Brasil, é a matéria-prima principal de vários pratos da culinária típica brasileira como canjica, cuscuz, polenta, angu, mingaus, pamonhas, cremes, entre outros como bolos, pipoca ou simplesmente milho cozido. Maior que as qualidades nutricionais do milho, só mesmo sua versatilidade para o aproveitamento na alimentação humana.

 

O milho, afinal, é um cereal de elevado valor energético – justamente a principal deficiência nutricional da população brasileira de baixa renda. Cada cem gramas do milho em grão contém aproximadamente 360 kcal – o que representa perto de 20% da necessidade calórica de um adulto, em torno de 2.100 kcal diárias.

 

 

Não por acaso, o Ministério da Saúde escolheu a farinha de milho, juntamente com a de trigo, para a incorporação de ferro e vitamina B9 (ácido fólico). Com a adição desses produtos à farinha, os técnicos do Ministério da Saúde pretendem, acertadamente, reduzir substancialmente os índices de anemia e de mielomeningocele, doença que provoca a paralisia dos membros inferiores e de órgãos internos, dentre outras seqüelas.

 

Pesquisadores do Instituto de Biotecnologia da Universidade de Granada, da Rede Nacional de Pesquisa do Envelhecimento da Espanha, concluíram estudo que demonstrou que o consumo de milho adia o envelhecimento, devido ao alto conteúdo de melatonina, substância produzida em pequenas quantidades pelo corpo, com propriedades antioxidantes que retardam a degeneração neuronial.

 

O milho cumpre ainda o importante papel de ajudar a prevenir doenças crônico-degenerativas por possuir a substância ß-glucano, que protege contra enfermidades cardiovasculares. O uso do milho está presente também na indústria farmacêutica, onde é empregado em aproximadamente 85 tipos diferentes de antibióticos.

 

O milho é um ingrediente vital na alimentação animal, especialmente para bovinos, suínos, peixes e aves, sendo uma fonte de energia e nutrientes essencial para a produção de carne, leite e ovos. Ele pode ser utilizado de várias formas, desde grão inteiro até produtos processados como farelo e silagem, adaptando-se a diferentes fases de produção e necessidades nutricionais dos animais. 

 

 

 

 

 

 

 

 

SORGO